Alzira Ebe: Drogas?… Que droga!
Drogas?… Que droga!
Brasileiros, quem somos nós?
Somos os homens e as mulheres de que o Brasil precisa?
Os noticiários da televisão, rádio, jornais e revistas contêm, diariamente, 70% de más notícias.
Não agüento mais!
Sou cidadã, nascida, estudada e amadurecida no Brasil e quero o meu País ensolarado, alegre, musical, hospitaleiro e realmente “deitado em berço esplêndido”.
Fico me perguntando por que o povo brasileiro, a “matéria prima” do país, não consegue se libertar da esperteza congênita em “tirar vantagem em tudo” e da desonestidade que começa pequenina, despercebida, mas que vai, pouco a pouco, crescendo e evoluindo para o crime organizado ou para casos escandalosos.
É um fato sabido que a criminalidade, fundamentada principalmente no tráfico de drogas, tornou-se uma carreira e cada vez mais se aprofunda a demarcação entre as pessoas com trabalho honesto e os patifes e aproveitadores.
Infelizmente, a profissão de traficantes tornou-se boa e próspera, como comprova o crescimento dos delitos e de seus praticantes em todo o mundo.
Os criminosos se agrupam em regiões ou estabelecimentos nas cidades, provocando um contágio imitativo que nasce da tendência de contrair hábitos, de copiar-se a si mesmo ou seu semelhante, através dos contatos freqüentes estabelecidos entre malfeitores.
Infelizmente, essa corporação anti-social não é fechada em seu próprio seio, mas irradia-se em parte para fora, aliciando os desclassificados que ela classifica, os preguiçosos que ela ocupa e os arruinados de todos os gêneros para os quais ela oferece perspectivas de uma vida mais rica e cheia de emoções.
Tenho meditado sobre as propostas de liberação do uso de maconha, cocaína e sei lá o que mais. Será que tornando essas drogas legais, como o é a bebida alcoólica, deixando para cada um optar se convém ou não usá-las, acabará a violência advinda dos traficantes? Será?
Certamente permanece o dilema entre a liberdade individual e a proibição do consumo de drogas, pois hoje temos que lutar contra o alcoolismo dentro de nossas famílias e muitos crimes são cometidos devido à embriaguês.
Acho que devemos procurar outras soluções para minimizar a criminalidade.
Primeiramente, as famílias ou responsáveis pela formação dos jovens, precisam usar de mais vigilância e severidade, norteando-os para o caminho do que é certo e bom.
Quanto aos governantes, que dêem opções de lazer e profissão aos jovens, pobres ou não, e invistam decididamente no combate às drogas através de campanhas descentralizadas, que cheguem até as cidades, aos bairros, às ruas, às escolas e às casas onde vivem os brasileiros.
Vamos aproveitar esta fase em que nossa economia vai bem e adentrar corajosamente pelo caminho da erradicação dos vícios que temos como povo.
Já estamos conseguindo consertar nossa economia subdesenvolvida de mais de quinhentos anos, então também conseguiremos fazer uma terapia moral em cada brasileiro.
Vamos nos contentar com os bens materiais que possuímos e trabalhar para obter o que ainda não temos.
Brasileiros! Deixemos de consumir drogas, pois se não houver quem compre não haverá quem venda e assim não haverá tantos roubos, seqüestros e assassinatos.
A vida no Brasil pode ser maravilhosa para todos, desde que eduquemos nossas crianças com bons exemplos, que nos preocupemos em ter uma boa saúde e fiquemos felizes com aquilo que possuímos em vez de ficar lamentando por não ter o que o outro tem.
Para ser feliz basta pouco e quem é feliz é um REI.
Alzira Ebe.
Enviada por: Alzira Ebe (Avaré/SP)
Avaré /SP